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Segundo a OMS, o leite materno contém todos os nutrientes que seu bebê necessita para ser saudável, como gordura, açúcar, vitaminas, proteína e água, além de conter elementos que são impossíveis de embutir nos leites adaptados, como anticorpos e glóbulos brancos. Com isso, na amamentação, protegemos os bebês de várias doenças e infecções, otites, alergias, vômitos, diarreias, pneumonias, bronquiolites e meningites. Além de melhorar o desenvolvimento mental, ser facilmente digerido, estabelecer uma ligação emocional precoce e forte, o leite melhora a formação da boca e do alinhamento dos dentes.
Desesperei!! Meu marido viu, minhas tias viram, minha mãe viu e não aguentou, chamou a enfermeira chefe para conversar!! Eu só chorava, aquele tanto de hormônio, misturado com a frustração e aquelas frases ‘animadoras’, aí que meu filho não ia mamar mesmo comigo naquele estado!
Meu marido disse – “Vamos tentar só nós, se não conseguir, não tem problema, você leu, se informou, sabe como fazer… agora não precisa de ninguém pra piorar isso!”
E às 4:45 do dia 31/08/2016, JP mamou! Não vou saber nem conseguir descrever o que senti! Um misto de sensações absurdas!!
Mas era só o começo. Fomos pra casa e meus bicos começaram a rachar, sangraram… Doía quando JP não mamava e quando mamava, era insuportável!
O Gabriel me ajudava em tudo, mas na hora que o bebê ia fazer a pega, saia de perto, não conseguia me ver chorando de dor para amamentar nosso filho!
A produção aumentou… e com ela a inflamação, mais dor (agora nas costas, pescoço, embaixo dos braços), febre, pressão baixa, mal estar, vomitei, vomitei de novo… outra queda de pressão. Hospital!
Antibióticos, anti-inflamatório, compressa, repouso, esgotar o seio (as bombas deveriam ser proibidas pela OMS, como machucam !!!). E pomada!! (Santa @lansinoh)
Ouvi que não precisava passar por aquilo, que existem substituições ótimas, que eu estava sofrendo à toa, que eu não podia amamentar com as medicações ou febre, ou com o peito sangrando! TUDO MENTIRA!!
Eu precisava sim passar por isso porque o MEU leite é o MELHOR para o MEU BEBÊ! (Estabeleci um limite de ‘sofrimento’, mas nunca cheguei nele, se cheguei, minha consciência não me deixou desistir!!) Meu ‘sofrimento’ não era à toa, e SIM eu podia amamentar com febre, sangue, ATB, AI (desde que indicados para não prejudicar o alimento do bebê, claro!)
AS ÚNICAS palavras que me agarrei foram das pessoas que me abraçavam e diziam “É difícil, eu sei, mas isso vai passar, e você nem vai perceber, nem vai se lembrar de toda essa dor!!” – e é verdade!!!
E, de repente, passou! Quando percebi meus seios cicatrizaram, a febre passou, as dores também!